sexta-feira, 3 de outubro de 2014

OH! BANDEIRANTE!
Jean Carlos Gonçalves.
Filho de lutas renhidas 
Saldo de arestas matreiras
Do estigma insurgistes
Academia de tantas belezas
Do eleito coração sincero
Vieste fazer e ser feito
Por quem carrega no peito
A seiva que alimenta o desejo
És o porto de partida
És o porto de chegada
Do mais rústico dos diamantes
Da mais bela joia lapidada
No labor do tempo atrevido
No fervor do teu caminhar
No pulsar de tuas artérias
Tens recebido bem menos que dar
Foi verbo
Fizeram-te carne
Tu fizeste-te o grado mensageiro
Da mais oportuna verdade
Relegam-te condição inglória
Ignoras, reluta em caminhar
Na busca da augusta vitória
Segue teu caminho a trilhar
Não guardas rancor
Não reclamas apreço
Mas ajuda formar doutor
Oferenda de teu berço
Na tua infinita generosidade
Ninguém ouse negar
O quão inexplicável sentimento
És digno e existe a representar
Palavras soltas ao vento
Não sei como evocar
Mas com inocência insisto
Ingenuamente, teimosamente expressar
Oh! Liceu tuntuense!
Oh! Estação alegre!
De infinitos olhares cintilantes
De rebuliço contagiante
Lugar de memória
Esperança nossa
Símbolo de desejadas virtudes
Que nos cortejam à porta
Mãe que afaga o filho
Pai que acolhe o desterrado
Que divide com derradeiro
Mesmo com o marginalizado
És fêmea, és macho
Louvemos o que há de melhor
Poesia, lírica música
Êxtase do meu amor
Diante de tua grandeza
Só temos que juntos conclamar
Oh! Meu Bandeirante! Minha vida!
Viveremos pra te honrar

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